A onipresença do ódio humano
faz-me o enjoo do âmago
levitar dentre a garganta
imunda de pus e lama.
Imo alheio, sujo como pés de defunto.
Terráqueo moribundo, manipulando
o anseio da vingança.
A pena que fora usada para escrever
seu falso motivo de origem,
serviu-se de então para justificar
a macróbia índole da sua ignorância
Ao acontecimento do Omega da casta humana,
nascerá a nova vida, cujo desprezo jamais
há de se pensar.
Todavia, hão de saber que, do fio de cabelo,
da pétala de rosa, do fungo da unha,
o martírio haverá ao toque
dos dois ponteiros no doze,
no doce do enxofre.
O deleite de que tudo voltará a ser
como devia ser, como era e como sempre será…